Devo fazer Direito ou Relações Internacionais? Te ajudamos!

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Eleger um curso superior nem sempre é fácil, e a identificação com várias possibilidades não costuma ser bem-vista: pelo contrário, pode trazer agonia e receio de fazer a escolha errada. Diante desse contexto, áreas parecidas deixam as pessoas confusas, sendo a opção entre Direito ou Relações Internacionais (RI) uma das principais dúvidas.

Estamos falando de ramos com amplo campo de atuação e em crescente demanda no mercado de trabalho. Afinal, vivemos na era digital, globalizada e marcada pela circulação cada vez maior de indivíduos, serviços e mercadorias. Assim, os vínculos sociais ganham complexidade, acentuando a necessidade de comunicação e de regulamentação.

Como informação é a única maneira de sanar sua dúvida, siga conosco na leitura para saber mais sobre Direito e Relações Internacionais. Fica mais fácil decidir se aprofundando nas duas áreas e entendendo as diferenças entre elas.

Separamos, aqui na Uniderp, as principais informações sobre essas diferentes opções por meio dos seguintes tópicos:

  • como funciona o curso de Direito;
  • quais são os objetivos da faculdade de Relações Internacionais;
  • qual é a diferença na prática;
  • o que avaliar para fazer a escolha certa.

Não deixe de conferir!

Como funciona o curso de Direito?

No curso de Direito, o aluno aprende sobre o sistema normativo, conjunto de leis que integram o ordenamento jurídico e regulamentam a vida em sociedade. As matérias estudadas contemplam a legislação do país em que o curso é feito, mas o discente também estuda acordos e tribunais internacionais, bem como instrumentos jurídicos de outros países.

Acessível por várias formas de ingresso, o curso de Direito da Uniderp é abrangente, contemplando disciplinas como Direito Constitucional, Penal, Civil, do Trabalho e Tributário, entre outras. O discente também terá aulas de Direito Processual, que ensina sobre a tramitação das ações na Justiça (prazos, manifestações e diligências).

Sociologia, Português, Economia e Teoria Geral do Estado compõem o currículo logo nos primeiros anos, aspectos fundamentais para quem opta pela carreira jurídica. A graduação na melhor faculdade em Campo Grande é focada em desenvolver a capacidade de argumentação e o senso crítico do aluno, essenciais para o sucesso profissional na área.

Uma análise breve da grade curricular permite notar que as matérias do curso de Direito estão centradas nas leis e nos instrumentos normativos, embora seja necessário compreender sobre política, economia, ciência e tecnologia para entender a regulamentação. A prioridade das Relações Internacionais (RI) é nesses últimos tópicos e nem tanto em legislação. Confira!

Quais são os objetivos da faculdade de Relações Internacionais?

Enquanto o Direito é inato à área de Humanas, o curso de Relações Internacionais da Uniderp aproxima-se da comunicação. Tal aspecto atrai jovens com interesse em tópicos interdisciplinares e na complexidade das sociedades a nível global, bem como na interação entre pessoas, organizações e governos, ponto principal do estudo.

Quem atua na área precisa ter sensibilidade para assimilar como diferentes culturas funcionam e interagem entre si sem colocar em xeque a soberania das nações e os aspectos antropológicos de formação das comunidades. Por isso, matérias como História compõem a grade.

Embora aqui também sejam estudadas leis e cortes internacionais, tal aprendizado não serve tanto para assimilação do conteúdo jurídico, tendo como finalidade mostrar de que forma as organizações são estruturadas, para que servem e seu impacto na sociedade, tão heterogênea.

Costumam compor a grade curricular da graduação em RI disciplinas como:

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  • Política Externa;
  • Análise de Risco Político;
  • Economia;
  • Ciência de Dados;
  • Línguas Estrangeiras;
  • Probabilidade e Estatística.

Elas dão o embasamento necessário para o aluno entender o cenário internacional e a relação entre as diferentes culturas.

Qual é a diferença na prática?

O curso de Direito é abrangente, razão pela qual é comum o graduado logo investir em uma pós-graduação para se especializar em algum assunto, como Direito Penal. O aluno se forma como bacharel, e o exercício na qualidade de advogado fica condicionado à aprovação no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que acontece 3 vezes por ano.

Além da advocacia, cargos como o de juiz, analista judiciário, promotor, procurador e delegado são exclusivos para os formados no curso de Direito, pois exigem profundo conhecimento das leis. O discente acaba tendo inúmeras oportunidades de seguir carreira pública, condicionada à aprovação em concurso.

O mercado de trabalho para o jurista é amplo, contemplando também a possibilidade de atuação no ramo corporativo em Direito Empresarial, Civil, Trabalhista e Tributário, entre outros. Fusões e aquisições de empresas, contratos, tributos e compliance são assuntos em voga no ramo em questão.

Quem opta pelo curso de Relações Internacionais tende a desenvolver carreira atrelada à política, na superintendência de órgãos governamentais, consulados e embaixadas, entre outras instituições. Ainda, pode se aproximar da ciência de dados para monitoramento de fatores sociais, por exemplo.

Também é comum o profissional desempenhar atividades em companhias, no terceiro setor, em ONGs (Organizações Não Governamentais) e cortes internacionais. Seu entendimento sobre questões políticas, econômicas e culturais ajuda a prevenir e a gerir crises, sejam elas no setor público, sejam elas no privado.

Carreira acadêmica

Quem está em dúvida entre Direito ou Relações Internacionais também precisa saber da possibilidade de atuar com ensino, pesquisa ou extensão nas faculdades. Dar aulas, conduzir estudos e prestar serviços à comunidade externa (como consultoria jurídica) são algumas das opções de quem escolhe a carreira acadêmica.

O que avaliar para fazer a escolha certa?

Questões mais simples como a aptidão pela leitura, interesse por matérias específicas (História, Sociologia, Filosofia, Matemática), assuntos jurídicos ou culturais interessam, mas tenha o foco em aspectos mais práticos. Pense em onde você deseja trabalhar, com que público e quais tipos de atividades acredita que gostaria de desenvolver.

A avaliação da grade curricular das instituições de ensino superior também contribui para a tomada de decisão, assim como o contato com pessoas que já exercem a profissão que você está pensando em seguir. Entenda a rotina deles, quais tarefas realizam diariamente e como se atualizam para melhorar a prestação de seus serviços na área.

Com relação à média salarial, saiba que o salário de um analista de relações internacionais no Brasil é de R$ 3.781; já um advogado recebe, em média, R$ 3.539. Tais médias podem ser maiores ou menores a depender da região do país e sua experiência e qualificação profissional.

A busca na internet facilita a obtenção das informações, mas cabe a você filtrá-las de acordo com seus interesses e avaliando a demanda no mercado de trabalho, com expectativas para os próximos 5 ou 10 anos. Analise também a localidade onde pretende atuar, considerando como é o Direito em Campo Grande, por exemplo.

A escolha entre Direito ou Relações Internacionais deve levar em conta o principal interesse de quem está em dúvida: seu foco é o estudo das leis ou das relações sociais? Além disso, considere as carreiras possíveis aos bacharéis de ambos os cursos, confira a grade curricular e fale com estudantes e pessoas já inseridas nas áreas.

Gostou do tema? Entre em contato conosco e confira como podemos ajudar você a dar o próximo e decisivo passo rumo a um futuro profissional promissor.

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