Empresas familiares são mais comuns do que se pode imaginar. Além de o modelo ser uma realidade para muitos pequenos negócios que estão entrando no mercado, você sabia que há diversas marcas de grande porte, como Walmart, Samsung e Nike que começaram como empresas de família? É o que aponta o Credit Suisse!
Fazer a gestão de negócios familiares é uma forma de expandir a empresa com o apoio de pessoas de confiança e que têm laços que ultrapassam o profissional. No entanto, empresas de família também enfrentam alguns desafios específicos, como gerenciar conflitos sem que os envolvidos podem levar questões simples para o lado pessoal.
Neste post, vamos mostrar como superar os 6 principais desafios das empresas familiares e, também, como pode valer a pena trabalhar com a família. Confira o que fazer para abrir uma empresa familiar e em que é preciso ter atenção para que o negócio dê certo!
1. Ter cargos e responsabilidades bem definidos
Para não ter dor de cabeça na gestão de empresas familiares é preciso, antes de tudo, ter cargos e responsabilidades bem definidos. Esse cuidado evita problemas comuns em empresas de família, como empregar um filho ou sobrinho em uma função totalmente diferente da sua formação acadêmica e/ou para qual a pessoa não está preparada.
Uma empresa familiar de sucesso aloca pessoas em funções para as quais o funcionário tem qualificação. Além disso, não só o cargo é bem definido, como as responsabilidades que o profissional terá na posição também devem ser transparentes. Dessa forma, é possível avaliar o desempenho da pessoa e cobrar os resultados esperados dela, independentemente de laços familiares.
2. Evitar privilégios
Empresas familiares têm uma característica muito marcante: os laços que unem as pessoas vão além do profissional. Muitas pessoas que trabalham no negócio são unidas também pelo sangue: tios e sobrinhos, pais e filhos, irmãos etc.
Se, por um lado, isso possa ser visto como uma força, afinal, a motivação de dar o seu melhor pode ser ainda maior por se tratar de um negócio de família, por outro, pode haver a ocorrência de tratamento diferenciado.
Apesar de privilégios serem relativamente comuns nesse tipo de negócio, isso é algo que deve ser evitado a todo custo, não só para garantir que a empresa tem uma atuação profissional como, também, para evitar conflitos internos. Assim, você evita que funcionários que não fazem parte da família se sentam prejudicados e, consequentemente, desmotivados, por exemplo.
A saída para vencer esse desafio comum em empresas de família é deixar claro que tratamentos diferenciados não têm vez na sua estrutura corporativa. Em nome dessa transparência, possíveis comportamentos abusivos não podem ser tolerados — a exemplos de usar o espaço e equipamentos do negócio para realizar atividades pessoais. As regras devem ser claras e valer para todos, membros da família ou não.
3. Separar as relações entre pessoal e profissional
Trabalhar com pessoas da família pode ser confortável por já existir intimidade e confiança entre as partes. No entanto, para gerir um negócio profissional e manter a reputação da marca intacta é preciso saber separar as relações entre pessoal e profissional.
Na prática, isso quer dizer que brigas em casa não devem ser levadas para o trabalho e vice-versa. É essencial estabelecer limites e criar algumas regras, como não falar de trabalho em casa e evitar discutir assuntos pessoais no ambiente corporativo.
Outro passo importante para manter a gestão de uma empresa familiar sempre em dia é não dar espaço para certas intimidades no trabalho. Por mais que seja difícil, é importante tratar parentes como colegas de trabalho para não criar nenhum tipo de clima na empresa.
4. Seguir um planejamento estratégico
Outro passo importante para vencer o desafio de gerir uma empresa familiar é criar e seguir um planejamento estratégico. Para isso, é importante investir em qualificação e buscar uma graduação em áreas como Administração de Empresas.
Dessa forma, você terá o conhecimento necessário não só para criar um planejamento, mas também para garantir que ele será seguido na empresa.
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5. Determinar um salário específico para cada profissional
Ao abrir uma empresa familiar, outro ponto importante é determinar o salário específico de cada pessoa que atuará no negócio. No caso dos sócios, definir uma quantia de pro labore — que é a retribuição pelo serviço prestado — é essencial para evitar retiradas do caixa a todo momento.
É importante ter em mente que o salário que cada pessoa receber deve ser correspondente à sua qualificação e experiência profissional anterior. Se o filho do dono da empresa começa como estagiário, por exemplo, ele deve receber bolsa de valor equivalente ao dos outros estudantes para não gerar nenhum tipo de desconforto entre a equipe.
6. Ter uma rotina bem definida
As empresas de família, como qualquer negócio, devem ter uma rotina bem definida, que precisa ser seguida por todos os funcionários. Esse tipo de cuidado evita problemas comuns em negócios familiares, como pessoas que acham que têm direito de chegar a hora que quiserem por se tratar de um negócio familiar.
É importante que cada profissional saiba seu horário de trabalho, suas atribuições e o que a empresa espera dele. Oferecer um plano de carreira e recursos como avaliação de desempenho e feedback constante também são estratégias essenciais em uma empresa, seja ela familiar ou não.
Ter cargos e responsabilidade definidos, evitar privilégios, determinar salários específicos, seguir planejamento estratégico e separar as relações entre pessoal e profissional estão entre as melhores práticas de gerenciamento em empresas familiares que podem ser aplicadas em negócios de todos os portes.
Ah, e é claro: para o negócio em família alcançar o sucesso, é importante que todos os membros se comuniquem com clareza e busquem capacitação constante — se atualizando em relação às tendências do mercado e trabalhando em conjunto para o crescimento do negócio. Concorda? Então, siga nossas dicas e supere alguns dos principais desafios das empresas familiares!
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