O curso de medicina é um dos mais desejados quando o assunto é traçar um percurso vitorioso para uma carreira de destaque.
Com seis anos de duração, a grade curricular de medicina é composta primeiramente por matérias básicas e fundamentais para a introdução do aluno no universo médico. Exemplo dessas matérias são as disciplinas de anatomia e fisiologia, que tem como principal objetivo apresentar aos estudantes as estruturas do corpo humano e seu funcionamento.
Grandes nomes da história da medicina marcaram a evolução do ensino em anatomia e fisiologia, favorecendo os avanços na formação médica, como:
- Andreas Vesalius: considerado o pai da anatomia moderna, Vesalius foi fundamental para a revolução dos métodos de estudo em anatomia.
- Henry Gray: autor do famoso livro “Gray’s Anatomy”, que introduziu ilustrações detalhadas e precisas de estruturas anatômicas.
- René Laennec: o médico francês ficou conhecido por inventar o estetoscópio – equipamento essencial para um exame físico preciso, auxiliando no monitoramento das funções fisiológicas, como o batimento cardíaco e a respiração.
- Carl Linnaeus: foi crucial para a medicina ao estabelecer a nomenclatura binominal, fundamental para a classificação não apenas da espécie humana – Homo sapiens, como também para todos os seres vivos, incluindo agentes patogênicos como vírus e bactérias, que podem causar doenças.
O assunto anatomia e fisiologia são empolgantes e repletos de curiosidades. Mas afinal, qual a real relação entre eles na formação médica? Continue a leitura para desvendar a importância e aplicações das disciplinas no curso de medicina!
O papel da anatomia e fisiologia na formação médica
Anatomia e fisiologia são matérias inseridas ainda no primeiro ano de medicina. Isso pois, juntas são consideradas base para a imersão do estudante no universo médico.
De forma simples e objetiva, o principal foco da disciplina de anatomia é ensinar ao aluno sobre a organização estrutural de todas as partes que compõem o corpo humano. A matéria entra em detalhes de cada componente estrutural do corpo, dividindo os blocos por grandes grupos, como por exemplo a parte óssea, parte muscular e estruturas vasculares.
Assim como entender a anatomia permite ter o conhecimento sobre como um organismo humano é formado, a fisiologia possui papel fundamental quando o assunto é o funcionamento adequado dessas estruturas.
Na disciplina de fisiologia, o aluno consegue relacionar a função de cada estrutura e cada sistema, sendo também segmentada por grandes grupos, como:
- Sistema respiratório.
- Sistema cardiovascular.
- Sistema digestório.
- Sistema nervoso.
- E todos os demais que compõem a formação do corpo humano.
Desta forma, o aluno consegue ter um aprendizado amplo e dinâmico, preparando-o para as próximas fases do curso. Afinal, de que adianta saber como funciona um órgão sem saber, por exemplo, sobre as partes que o compõem? Isso poderia prejudicar um diagnóstico ou inviabilizar um tratamento, correto? Portanto, ambas as matérias devem andar juntas, sendo complementares uma à outra!
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O legado histórico de pioneiros da anatomia humana
Algumas figuras históricas foram essenciais para a compreensão do corpo humano, como Henry Gray, William Harvey, Leonardo da Vinci e Giovanni Battista Morgagni.
Esses nomes marcaram a história da anatomia humana, contribuindo para os avanços da medicina e formação de novos médicos. Seus principais marcos envolvem:
- Henry Gray: o livro “Gray’s Anatomy” foi um grande marco na evolução da medicina. Publicado pela primeira vez em 1.858, a obra se tornou um dos principais textos de anatomia humana, sendo utilizado em todo o mundo. Embora o anatomista britânico Henry Gray tenha falecido precocemente, antes dos 40 anos de idade, seu legado será eterno, como parte essencial da história da medicina.
- William Harvey: o médico inglês se tornou mundialmente conhecido após descobrir detalhes sobre o sistema vascular, permitindo uma maior compreensão sobre a circulação sanguínea nos seres humanos.
- Leonardo da Vinci: contribuiu para a medicina através de suas ilustrações e representações anatômicas do corpo humano.
- Giovanni Battista Morgagni: o médico de origem italiana se tornou conhecido como “o pai da anatomia patológica” ao desenvolver estudos relacionados ao assunto. Sendo pioneiro na análise de doenças através da realização de necropsias, seus estudos mostravam a relação da causa da morte e doenças com alterações anatômicas.
Esses são apenas alguns dos inúmeros exemplos históricos de pessoas que contribuíram para os avanços médicos, permitindo o aperfeiçoamento do conhecimento anatômico e consequentemente fisiológico.
A evolução do ensino de anatomia no Brasil e no mundo
Que o ensino de anatomia é fundamental na formação médica nós já sabemos. Mas, o que muita gente não sabe é como a evolução na forma de estudar o corpo humano reflete no aprendizado até hoje. Inicialmente, as primeiras dissecações eram realizadas em escolas médicas de países europeus, com a anatomia sendo considerada uma das bases principais para o entendimento da fisiologia humana.
No Brasil, o ensino da anatomia humana começou ainda no século XIX, com a criação das primeiras escolas médicas, após a chegada da Família Real. A primeira escola de medicina do país foi a Escola de Medicina da Bahia, criada em 1.808. Um pouco depois, no mesmo ano, foi criada a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, sendo considerada a segunda do país.
Depois disso, no século XIX, a medicina foi marcada pela modernização e avanços nos estudos. A criação de instituições renomadas voltadas para a formação médica foi um grande marco no século, como a Universidade de São Paulo (USP), inaugurada em 1.934, tendo a consolidada e renomada Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Diversas instituições, associações, organizações e até eventos também fizeram e fazem parte da história da medicina no Brasil, contribuindo para uma formação sólida e atuação responsável e ética, indo muito além do conhecimento anatômico. Eles são fundamentais para a promoção da saúde e bem-estar da sociedade, tendo foco no respeito e cuidado à vida. Dentre os principais estão:
- Ministério da Saúde: com papel fundamental na educação médica, o Ministério da Saúde promove políticas públicas que asseguram a qualidade na formação acadêmica.
- Organização Mundial da Saúde (OMS): embora atue a nível mundial, as diretrizes e orientações da OMS impactam no ensino e atuação de médicos no Brasil.
- Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM): atuando no desenvolvimento e aprimoramento do ensino médico no Brasil, a ABEM também impacta na evolução do estudo em anatomia e fisiologia.
- Congresso Brasileiro de Anatomia: o evento é uma oportunidade de aquisição e troca de conhecimento entre profissionais e estudantes, promovendo o avanço da ciência do corpo humano.
A importância do conhecimento médico a nível mundial
Embora cada país tenha particularidades e características únicas quando o assunto é a formação acadêmica, a globalização e avanços tecnológicos fazem com que muitos pontos sejam comuns entre eles. Com isso, o estudo de anatomia no Brasil e no mundo varia principalmente pela infraestrutura e recursos disponíveis, sendo mais ou menos tradicional à depender do local.
Hoje em dia é cada vez mais comum que os estudantes busquem por programas de intercâmbio – o que é muito positivo para que conheça não apenas diferentes culturas, como também as diferentes formas de ensino e outras particularidades da atuação médica no outro país.
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Entendendo os sistemas corporais: uma abordagem funcional
Já deu para perceber a importância de conhecer sobre anatomia e fisiologia para poder se tornar um médico de sucesso, correto?
Então, separando um pouco os temas, para que você entenda melhor sobre o assunto, vamos exemplificar a importância de abordar os sistemas corporais no estudo da fisiologia, aprofundando o conhecimento nas funções do corpo humano.
Primeiro de tudo, é importante entender que o corpo humano é formado pelos seguintes principais sistemas:
- Sistema nervoso: dividido em central e periférico.
- Sistema respiratório: envolve o trato respiratório superior e inferior.
- Sistema cardiovascular: composto pelo coração e vasos sanguíneos.
- Sistema digestório: responsável pela digestão de alimentos e substâncias.
- Sistema endócrino: controla a produção de hormônios.
- E muito mais!
Entender o funcionamento dos órgãos e os mecanismos biológicos presentes no corpo humano é fundamental para que ao final do curso, ainda no período do Internato, o aluno já esteja preparado para aplicar suas habilidades clínicas desenvolvidas ao longo dos anos de graduação.
Não se esqueça que a anatomia e fisiologia andam lado a lado nessa jornada. Afinal, imagina conhecer a estrutura de um coração, como seus átrios e ventrículos, mas não saber qual a direção adequada dos impulsos elétricos que passam por ele? Portanto, o estudo conjunto das disciplinas contribui para uma formação sólida e completa!
Sistema cardiovascular e sua relevância médica
Indo muito além do que conhecemos como coração, artérias e veias, o sistema cardiovascular é essencial para a circulação sanguínea, promovendo a homeostase (equilíbrio do funcionamento do organismo), além do transporte de oxigênio para os tecidos, regulação da temperatura corporal (termorregulação) e diversas outras funções essenciais para a vida.
Se você ainda está se perguntando como a anatomia e fisiologia podem andar juntas quando o assunto é o estudo desse sistema, vamos utilizar um exemplo bem simples:
Imagine que em uma aula de anatomia com peças anatômicas reais, você comparou dois corações e, um deles estava com a espessura das valvas cardíacas aumentadas e com aspecto grosseiro. Isso não pareceria normal, certo? Pois bem, através da anatomia você consegue identificar que há algo de errado naquela estrutura, pois dentro dos padrões fisiológicos essa alteração não deveria existir. A partir daí, será possível pensar em doenças cardiovasculares que possam ter afetado o indivíduo. Esse é apenas um dos incontáveis exemplos de como a anatomia e fisiologia se relacionam na rotina do estudante de medicina.
Sistema nervoso: controle e coordenação do corpo
Assim como todos os demais, o sistema nervoso também deve ser estudado unindo os conhecimentos obtidos em anatomia e fisiologia, sendo essencial para o entendimento da dinâmica do corpo humano.
Essencial para o controle e a coordenação do corpo humano, o sistema nervoso é dividido em dois grandes grupos:
- Sistema nervoso central: formado pelo encéfalo (conhecido popularmente como cérebro) e medula espinhal.
- Sistema nervoso periférico: formado por nervos e gânglios, tem a função de conectar todas as regiões do corpo com o sistema nervoso central.
No estudo é necessário entender como as estruturas são formadas anatomicamente, conhecendo por exemplo as divisões do cérebro: hipotálamo, hipófise, tálamo, cerebelo e todas as demais. Mas, também é essencial conhecer a função fisiológica de cada parte desse importante sistema. Por exemplo, o cerebelo desempenha papel fundamental para promover equilíbrio, coordenação motora, postura e visão ao ser humano.
Grandes nomes fazem parte da história do estudo do sistema nervoso, como Jean-Martin Charcot – neurologista de origem francesa considerado pioneiro no estudo de doenças neurológicas. Fundador da neurologia moderna, Charcot trabalhou extensivamente em doenças como esclerose múltipla e doença de Parkinson, sendo essencial para a evolução dos estudos na área.
O futuro do ensino da anatomia e fisiologia
O ensino de anatomia e fisiologia está em constante evolução, com o objetivo de integrar tecnologias que tornem o aprendizado cada vez mais interativo e eficaz.
Diversas são as ferramentas que contribuem para isso, como por exemplo a realidade aumentada – que ganha destaque como uma ferramenta inovadora, permitindo aos estudantes explorar o conhecimento anatômico e a dinâmica do corpo humano de forma tridimensional e imersiva.
Os modelos digitais de estudo também estão transformando a forma como os alunos compreendem os aspectos funcionais dos sistemas corporais. Esses recursos podem envolver o uso de aplicativos, softwares ou até mesmo aulas específicas remotas, facilitando a compreensão dos mecanismos biológicos, estruturas anatômicas, fisiologia, homeostase e muito mais!
Indo em encontro com os avanços da área, eventos como o Congresso Brasileiro de Anatomia também são fundamentais para promover um futuro diferenciado e de destaque quando o assunto é o ensino médico. Nesses eventos, os especialistas e estudantes discutem a aplicação de novas tecnologias, ressaltando a importância de integrar essas ferramentas aos currículos médicos.
Essas inovações no ensino promovem uma formação mais completa e aprofundada, preparando os profissionais para atuar com competência na medicina moderna.
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Excelência na base essencial para a formação médica
E já que o assunto é medicina moderna, não se esqueça da importância de escolher uma instituição que ofereça o suporte necessário para uma formação diferenciada!
Com excelência em estrutura e um corpo clínico qualificado, a Faculdade de Medicina Uniderp tem as ferramentas necessárias para que a sua jornada acadêmica seja brilhante não apenas na anatomia e fisiologia, mas em todas as etapas do curso, até a parte final: o internato, que acontece nos dois últimos ano do curso.
Com um ensino inovador e conceituado, como o uso de metodologias ativas, a Uniderp de destaca quando o assunto é o curso de Medicina, tendo nota máxima no MEC!
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