Lembramos do otorrinolaringologista – mais conhecido como otorrino – quando temos crises de espirros, olhos lacrimejando e nariz congestionado. A famosa crise de rinite. Mas, também nos consultamos com ele para problemas de garganta, ouvido, seios da face, cabeça e até o pescoço.
Por conta disso, a Otorrinolaringologia é uma das áreas mais procuradas pelos pacientes e graduados em Medicina. Estes profissionais podem trabalhar em clínicas do setor público e privado, prontos-socorros especializados e em consultórios. Vamos ver com mais detalhes quanto ganha um otorrinolaringologista.
O otorrinolaringologista ganha R$ 5.018,05 em média
O salário médio de um otorrinolaringologista é de R$ 5.018,05 segundo o site salario.com.br, que levanta dados do governo federal dos rendimentos de otorrinos em todo o Brasil. Por conta disso, esse valor representa apenas a média salarial, e ele varia muito de acordo com uma série de critérios.
Veja quanto ganha o otorrinolaringologista em diferentes cargos e áreas! *
O salário do otorrinolaringologista varia muito de acordo com a área, nível de experiência e cargo. Assim, um otorrino recém-formado ganha, em média, R$ 4.780,64. Um de nível júnior, R$ 5.121,16; o pleno, R$ 5.793,21, e o sênior, R$ 6.958,98. O piso salarial de um otorrino é de R$ 4.780,64, e o teto salarial, de R$ 9.997,76.
Outro detalhe que influencia nessa conta é a cidade onde o otorrino trabalha: a remuneração varia bastante. A média salarial em Goiânia (GO) é de R$ 7.689,73; São Paulo (SP), é de R$ 5.511,48; em Porto Alegre (RS), R$ 5.037,80; e em Salvador (BA), R$ 4.408,52.
Otorrinolaringologista residente
O residente é o que começou seus estudos na Otorrinolaringologia. O salário de um residente é, em média, R$ 4.106,09. A residência nesta área leva, em média, três anos, e o profissional já sai formado como otorrinolaringologista e pode atuar profissionalmente.
Para fazer residência em Otorrinolaringologia, os médicos podem atuar em prontos-socorros e hospitais públicos ou privados. Eles estarão sempre sob a supervisão de um professor ou médico experiente, para que o aprendizado seja profundo e eficaz. Ele ainda pode fazer subespecializações dentro da residência, como Rinologia, Oncologia, Laringologia e Otorrinolaringologia Pediátrica.
Otorrinolaringologista plantonista
O otorrino plantonista é quem está nos prontos-socorros e faz os primeiros atendimentos. Casos como crises fortes de rinite e sinusite, dificuldades para respirar, até mesmo traumas ou remoção de corpos estranhos no nariz, ouvido ou garganta passam pelos plantonistas.
De forma geral, os otorrinolaringologistas plantonistas atendem a todos os tipos de casos dentro da especialidade. Em alguns casos, quando o paciente apresenta uma lesão muito específica, os otorrinolaringologistas focados em determinadas áreas do corpo podem ser chamados em uma emergência. O salário médio de um otorrino plantonista é de R$ 5.618,08. Mas os valores podem variar de acordo com as escalas de plantão e tipo de hospital.
Otorrinolaringologista do Sistema Único de Saúde (SUS)
Otorrinos que atuam no SUS podem ser plantonistas, que atendem nos pronto-atendimentos em hospitais; ambulatoriais, que fazem consultas com os pacientes; ou os cirurgiões, especializados em cirurgias. A remuneração média de um otorrinolaringologista que trabalha no sistema público de saúde é R$ 3.117,40.
Por outro lado, é bom sempre frisar que essa é uma média dos salários recebidos por estes profissionais. O valor varia bastante de acordo com a cidade, especialidade e porte do estabelecimento. Outro fator que conta para a diferença salarial é a quantidade de horas por plantão, e quantos plantões o profissional faz por mês.
Otorrinolaringologista especializado
O otorrino pode ser ainda mais especializado dentro de sua área de atuação. A Otorrinolaringologia conta com as especializações em Cirurgia, Oncologia, Otorrinolaringologia Pediátrica, Imunoterapia, Rinologia, Medicina do Sono, Otologia e Neurotologia. Esses profissionais são mais bem remunerados: o salário médio de um especialista é de R$ 8.325,55.
Sua presença em um corpo clínico faz toda a diferença para tratamentos de condições mais complexas ou doenças crônicas.
Otorrinolaringologista clínico
Este profissional é o que atende em consultórios e clínicas, fazendo consultas, prescrevendo medicações, solicitando exames e fazendo diagnósticos. É com este otorrinolaringologista que geralmente nos consultamos para casos menos urgentes, de forma a fazer controle de doenças crônicas ou tratar as formas agudas. O salário médio de um otorrino ambulatorial é de R$ 8.321,49.
Otorrinolaringologista especialista em exames
Este profissional pode atuar tanto em consultórios quanto realizar exames específicos, solicitados pelos médicos. Por meio dos exames, os médicos interpretam os resultados e conseguem fazer o diagnóstico. Este otorrino pode trabalhar em clínicas ou laboratórios especializados. O salário médio deste otorrino é de R$ 6.918,78.
Veja como você pode crescer na Otorrinolaringologia e ganhar mais!
Aqui estamos falando da formação acadêmica do profissional: onde ele estudou, a ênfase no curso, os trabalhos que ele desenvolveu ao longo dos seis anos de faculdade, os três de residência, entre outros fatores.
Embora a formação acadêmica em Otorrinolaringologia seja suficiente para a carreira do médico especialista, é sempre bom continuar os estudos. Aqui valem os cursos de extensão, os livres, e os de pós-graduação. Procure, ainda na faculdade de Medicina, se você já gostar deste campo, fazer pesquisas na área e já estudar com mais profundidade. Isso ajudará muito na hora de fazer a residência.
Assim, quando você se especializar em Otorrinolaringologia, já estará mais do que preparado para começar no mercado de trabalho e pavimentar seu caminho de sucesso!
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Com duração de seis anos, o curso de Medicina da Uniderp é muito abrangente. Esse tipo de abordagem no aprendizado é fundamental para adquirir conhecimento multidisciplinar, algo que o mercado de trabalho valoriza bastante. Além disso, o método de aprendizado PBL (Problem Based Learning ou Aprendizagem Baseada em Problemas) faz o aluno aprender na prática, com integração das disciplinas.
O aluno Uniderp também faz visitas periódicas ao SUS, para conhecer o dia a dia da profissão, além do período de estágio obrigatório. Por fim, os laboratórios trazem a Medicina para perto do graduando. São vários: o Laboratório Morfofuncional, Laboratório Multidisciplinar, Laboratório de Habilidades Médicas e Laboratório de Microscopia.
Agora, uma coisa é certa: há muitas formas para crescer profissionalmente na Medicina, mas todos os caminhos têm o mesmo começo: participar do processo seletivo! Que tal mudar de vida agora? Então, inscreva-se no vestibular Uniderp!