Transtornos alimentares: como a formação médica contribui para o diagnóstico e tratamento humanizados

médica com paciente

Um mundo cada vez mais conectado tem levado ao crescimento de um fenômeno silencioso, porém alarmante: os transtornos alimentares. A obsessão por padrões estéticos inatingíveis e o culto à magreza não afetam apenas a autoestima, mas colocam em risco a saúde física e emocional de milhões de pessoas.

As consequências desses problemas podem causar sérios problemas de saúde. Porém, por ser um quadro muito ligado com a segurança e confiança em si, é preciso que os profissionais de saúde promovam tanto o diagnóstico quanto tratamentos humanizados.

Uma formação médica de qualidade e responsável pode ser muito importante para isso. Saiba mais a seguir!

O que são transtornos alimentares?

Transtornos alimentares são um quadro de saúde mental, caracterizados por padrões disfuncionais na relação do paciente com a alimentação e com o próprio corpo. 

Eles afetam tanto a forma como a pessoa consome alimentos no dia a dia quanto a percepção sobre seu próprio corpo, gerando comportamentos extremos como jejuns prolongados, vômitos induzidos, compulsões alimentares e uso inadequado de laxantes.

Entre os transtornos que aparecem com maior recorrência, estão:

  • Anorexia nervosa: a pessoa sente que precisa emagrecer mais e para de se alimentar adequadamente, mesmo diante do risco de desnutrição severa e de morte;
  • Bulimia nervosa: a pessoa pode passar por episódios de compulsão alimentar seguidos de comportamentos compensatórios para tentar evitar engordar, como induzir vômitos ou usar medicações;
  • Transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP): a pessoa come muito em pouco tempo, sem o uso de alterativas para perda de peso e, em seguida, pode sentir angústia e culpa.

Esses transtornos não são escolhas ou “frescuras”, mas quadros de saúde mental e que são reconheque são reconhecidoscidos pelos principais manuais diagnósticos da medicina (CID-11 e DSM-5).

Qual é a atual situação mundial dos transtornos alimentares?

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os transtornos alimentares já afetam cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, 4,7% da população sofre com algum tipo de problema deste tipo.

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Além disso, os índices de problemas deste tipo vêm crescendo consideravelmente em crianças e jovens, que estão mais suscetíveis a problemas de autoconfiança e estão mais expostas à comparação com outras pessoas devido ao uso sem controle das redes sociais. Mais de 20% dos jovens apresentam transtornos alimentares.

Apesar da gravidade, ainda há muitos casos subdiagnosticados, seja por falta de informação, estigmas sociais ou ausência de profissionais capacitados para identificar sinais precoces.

Afinal, é preciso ter um olhar mais carinhoso e empático, especialmente com jovens, para identificar os sinais do problema. É nesse contexto que a formação médica assume um papel essencial. 

Profissionais da saúde preparados para atuar com empatia, escuta ativa e abordagem multidisciplinar são fundamentais para combater esse problema. Por isso, é importante investir em uma formação de qualidade, para se preparar para enfrentar essas questões na prática profissional.

médica e adolescente
Crianças e jovens estão mais sujeitos a transtornos e podem exigir mais empatia

Impactos físicos e psicológicos: o corpo e a mente em risco

Um diagnóstico humanizado e, ao mesmo tempo, ágil, ajuda a evitar muitos impactos físicos e psicológicos que os transtornos alimentares podem proporcionar.

Vamos conhecer mais sobre os efeitos a curto e longo prazo a seguir.

Efeitos no curto prazo

Mesmo nos estágios iniciais, os transtornos alimentares podem causar:

  • Anorexia: desnutrição, alterações hormonais, hipotermia, fraqueza e risco de parada cardíaca;
  • Bulimia: desidratação, inflamações no esôfago, desequilíbrios eletrolíticos e erosão dentária;
  • Compulsão alimentar: aumento de peso, pressão alta, desconforto abdominal e crises emocionais.

Consequências a longo prazo

Quando não tratados, esses distúrbios evoluem para quadros crônicos:

  • Anorexia: infertilidade, osteoporose, falência de órgãos e alta taxa de mortalidade (a maior entre os transtornos mentais);
  • Bulimia: problemas renais, alterações cardíacas, depressão profunda e risco de suicídio;
  • Compulsão alimentar: obesidade, diabetes tipo 2, síndrome metabólica e transtornos de humor.

Diagnóstico precoce e tratamento: o tempo é um fator decisivo

O diagnóstico precoce e tratamento adequados ajudam a evitar complicações a longo prazo. O problema é que muitos pacientes demoram anos para receber um diagnóstico preciso, principalmente por falta de informação ou estigmatização da doença.

Afinal, muitos pacientes escondem, por vergonha, o que estão passando. Porém, médicos com um olhar mais atento conseguem identificar a situação e realizar as intervenções necessárias, especialmente, com o tratamento mais indicado.

Ele envolve: 

A jornada de recuperação desse paciente é longa, mas possível. Ela exige acolhimento, escuta e, sobretudo, profissionais preparados para lidar com o corpo e com a mente.

Como a Uniderp forma médicos preparados para esse desafio?

Na Uniderp, o curso de Medicina vai além do ensino de práticas profissionais. Afinal, queremos priorizar não só médicos que serão capazes de lidar com eficiência, mas que tratem seus pacientes de forma humanizada.

A formação é baseada em três pilares: ciência, prática clínica e sensibilidade humana. Desde os primeiros anos, o estudante será inserido em situações reais de cuidado, o que ajuda a desenvolver empatia, escuta ativa e atuação ética.

A grade curricular contempla:

  • Estudos aprofundados em psiquiatria, nutrição e endocrinologia;
  • Projetos de extensão voltados à saúde mental e alimentação saudável;
  • Simulações clínicas que preparam o aluno para casos complexos;
  • Integração com o SUS, promovendo contato direto com a comunidade.

Tudo isso forma um médico mais completo, preparado para identificar e tratar não apenas os sintomas físicos, mas também os aspectos emocionais que envolvem os transtornos alimentares. Essa é uma parte fundamental para evitar recaídas e melhorar a autoestima do paciente.

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  • Corpo docente experiente e atualizado;
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  • Ênfase na formação humana e científica.

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